Ministro


Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Aviação Civil

Em dezembro de 2014 Eliseu Padilha foi anunciado oficialmente ministro da Aviação Civil para o segundo mandato do Governo Dilma Rousseff.






Ministro dos Transportes

Ministro Padilha
Eliseu Padilha também foi Ministro dos Transportes no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, no período de 22 de maio de 1997 a 16 de novembro de 2001. Foram quase cinco anos de intenso trabalho, em que o deputado realizou uma verdadeira revolução no setor de transportes do Governo Federal.

Com o trabalho de Eliseu Padilha, foram instituídas as agências reguladoras que fixam regras para assegurar os interesses dos usuários e atrair os investimentos privados para o desenvolvimento da matriz transportes. 

Pelo Programa "Avança Brasil", foram criados os corredores estratégicos de exportação, como o Corredor do Mercosul, que realizou a maior obra de duplicação de rodovias do país, promoveu a modernização dos portos e incentivou o transporte fluvial e a navegação de cabotagem. O Fundo de Marinha Mercante foi remodelado e o país passou a contar com recursos para financiar a construção naval.

No Rio Grande do Sul, Padilha realizou e projetou as maiores obras do setor de transportes no estado, importantes para a economia, para a segurança e para o meio ambiente. Expandiu o metrô de Sapucaia para São Leopoldo e projetou a extensão dos trilhos até Novo Hamburgo, bem como a Linha 2 nos trechos Sarandi-Mercado-Azenha. Investiu R$ 230 milhões no sistema de trens urbanos da região metropolitana de Porto Alegre. Com a expansão da Linha 1, o metrô gaúcho aumentou o transporte de passageiros em 31% e as tarifas ficaram quatro anos sem sofrer aumento.

Padilha recuperou os molhes do Porto de Rio Grande e executou 25% da obra de ampliação, com investimentos que somam R$ 395 milhões. O porto riograndino foi transformado em porto concentrador e distribuidor de cargas (hub port), sendo hoje o principal porto do Mercosul. A movimentação de contêineres cresceu mais de 250% entre 1995 e 2002. Além disso, o então ministro implantou a Hidrovia do Mercosul, com a dragagem e sinalização da Lagoa Mirim e a modernização dos Portos de Estrela, Pelotas e Porto Alegre, criando, assim, uma grande via navegável entre o sul do país e o Uruguai.

Importantes trechos da malha rodoviária federal no Rio Grande do Sul foram pavimentados ou duplicados por Eliseu Padilha. Foi duplicado o trecho de 60,1 quilômetros da BR-386, conhecida como "Tabaí-Canoas" ou "Estrada da Produção", investimento que custou R$ 67,8 milhões ao Governo Federal. A duplicação da BR-101 entre Palhoça (SC) e Osório (RS) foi licenciada e licitada, e os recursos foram garantidos por meio de financiamento internacional. Esse trecho soma-se à duplicação da BR-290 de Guaíba até Pântano Grande e da BR-116 de Guaíba a Pelotas, para completarem a Rodovia do Mercosul, obra que facilita o transporte e aumenta as exportações brasileiras para a Argentina e o Uruguai.

Eliseu Padilha construiu a Rodovia da Maçã (BR-295) entre Vacaria e a BR-101 (SC) Transformou a "Estrada do Inferno" em Estrada da Esperança, com a pavimentação da BR-101 entre Mostardas e São José do Norte. E, ainda, pavimentou a BR-392 entre Cerro Largo e Porto Xavier, na região das Missões, noroeste do estado. O então ministro dos Transportes também projetou a Via Expressa, um conjunto de 21 obras na BR-116 entre Porto Alegre e Estância Velha, com investimentos de R$ 63,5 milhões em viadutos, passarelas e pistas laterais.

Há 10 anos, Padilha criou o vale pedágio, beneficiando cerca de 800 mil caminhoneiros de todo o país ao transferir para o dono da carga a responsabilidade de pagar as tarifas de pedágio.

Principais obras e projetos

Rodovias

Rodovia do Mercosul: duplicação de Belo Horizonte até Pantano Grande (BR-290), e Pelotas (BR 116) e adequação de Pantano Grande a Uruguaiana (saída para Argentina) e de Pelotas até Jaguarão (saída para o Uruguai). Facilita o transporte de cargas e aumenta as exportações brasileiras.

Duplicação da BR-386, Estrada da Produção, de Canoas até Tabaí e de Estrela até Lajeado. Acesso da região metropolitana de Porto Alegre ao norte e ao centro-oeste do estado e ao oeste de Santa Catarina e Paraná. Acesso ao Pólo Petroquímico de Triunfo e aos mercados do centro do país e Mercosul, além dos portos da capital, de Estrela e de Rio Grande.

Duplicação da BR-116, de Porto Alegre até Pelotas. Faz parte do eixo rodoviário que dá acesso ao Porto do Rio Grande, responsável pela maior parte das exportações gaúchas.
Duplicação da BR-392, de Pelotas a Rio Grande;

Construção da BR-392 de Cerro Largo a Porto Xavier. Beneficia mais de 70 municípios, tornando-se uma via vital para a economia e para o intercâmbio turístico e comercial da região das Missões com os vizinhos do Mercosul.

Construção da Rodovia da Maçã - BR-285, de Vacaria até a BR-101 em Timbé do Sul (SC). Cruza diversos pólos econômicos e culturais e absorve o tráfego de veículos que se dirigem tanto ao sul, como ao centro do país, por meio das rodovias BR-101 e BR-116. É uma opção de acesso aos portos de Estrela, Porto Alegre e Rio Grande.

Construção da Estrada do Inferno - BR-101, entre Tavares e São José do Norte. Passa por vários municípios de ótima produção agropecuária, sendo também uma opção de acesso ao Porto do Rio Grande e pontos turísticos do litoral sul. Antigo sonho dessa região de grande importância econômica para o Estado.

Duplicação da BR-290, de Guaíba até Pantano Grande. A rodovia é um braço do Corredor do Mercosul. Com sua capacidade ampliada, se concretiza como rota estratégica, sendo o principal acesso à região metropolitana de Porto Alegre e daí ao Porto de Rio Grande. Também é a rota mais utilizada pelos turistas argentinos que se destinam ao litoral brasileiro.

Construção da BR-470, de Lagoa Vermelha a Barracão;

Duplicação da BR-116, de Eldorado do Sul até trevo de Guaíba.


Metrô - Trensurb

Extensão da operação do Metrô-Trensurb da estação Sapucaia até a estação Unisinos e a estação São Leopoldo Centro. Transporte seguro, não poluente e com tarifa social subsidiada.

Construção das estações do Metrô-Trensurb em São Leopoldo.

Projeto e licitação da extensão do Trensurb de São Leopoldo a Novo Hamburgo.

Reforma do Museu do Trem de São Leopoldo.

Construção das casas e assentamento das 182 famílias do Conjunto Tancredo Neves, em São Leopoldo.

Área de Esporte e Lazer - projeto de urbanização sob 2,4 quilômetros de trilhos, onde foram construídas áreas de lazer e esporte para a comunidade.

Elaboração do projeto da Linha 2 do metrô de Porto Alegre, servindo Porto Alegre com integração para Viamão, Alvorada, Gravataí e Cachoeirinha;


Portos e Hidrovias

Porto de Rio Grande - Porto do Mercosul. Adequação do porto para permitir a operação de navios de grande porte, aumentando a competitividade da produção industrial e de grãos para exportação.

Restauração dos molhes e do calado, que estavam sem reparos desde a construção em 1911/1917 e apresentavam quatorze rupturas na estrutura.

Projeto e construção para a conversão em Porto do Mercosul, com 60 (sessenta) pés de calado, mediante extensão dos molhes e dragagem no canal. Rio Grande se transformou em porto concentrador e distribuidor de cargas, atraindo investimentos privados e grandes exportadores brasileiros, além da instalação da indústria naval - obras ainda em execução desde que deixou o Ministério.

Dragagem na Lagoa dos Patos, Canal de São Gonçalo e Lagoa Mirim.

Implantação da Hidrovia do Mercosul - com a dragagem da Lagoa Mirim, surgiu uma um segmento hidroviário de 650 quilômetros do Porto de Estrela até o Porto de Santa Vitória do Palmar. Com a dragagem do Canal de São Gonçalo, ligando à Lagoa dos Patos, o transporte fluvial foi efetivado desde o Porto de Estrela até o Rio Cebollati (Uruguai).
Habilitação da operação alfandegária do Porto de Estrela. Modernização com equipamentos para operação de contêineres e estrutura com capacidade de atender 40 municípios localizados no Vale do Taquari.

Estadualização do Porto de Porto Alegre (Cais do Porto). Primeiro posto brasileiro a operar com arrecadação informatizada do Adcional do Frete para Renovação da Marinha Mercante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMPARTILHE:

COMPARTILHE: